sábado, 27 de dezembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
...
Vial of hope and a vial of pain
In the light they both looked the same
Poured them out on into the world
On every boy and every girl
It's in the neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible is right
Take the poison of your age
Don't lick your fingers when you turn the page
What I know is what you know is right
In the city it's the only light
It's the
Neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible
Is right
Oh, God, well look at you now
Oh, you lost it but you don't know how
In the light of a golden calf
Oh, God, I had to laugh
Take the poison of your age
Don't lick your fingers when you turn the page
It was wrong but you said it was right
In the future I will read at night
In the neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible
Is true
In the light they both looked the same
Poured them out on into the world
On every boy and every girl
It's in the neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible is right
Take the poison of your age
Don't lick your fingers when you turn the page
What I know is what you know is right
In the city it's the only light
It's the
Neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible
Is right
Oh, God, well look at you now
Oh, you lost it but you don't know how
In the light of a golden calf
Oh, God, I had to laugh
Take the poison of your age
Don't lick your fingers when you turn the page
It was wrong but you said it was right
In the future I will read at night
In the neon bible
The neon bible
Not much chance for survival
If the neon bible
Is true
sábado, 8 de novembro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Existência
Minha existência nunca é algo que eu possa aprender como um objeto concluído, mas sempre uma questão de possibilidades novas, algo sempre problemático. E isso equivale a dizer que o ser humano é constituído pela história, ou pelo tempo. O tempo não é um meio no qual nos movimentamos, como uma garrafa poderia se movimentar em um rio; é a estrutura mesma da própria vida humana, algo de que sou feito, antes de ser alguma coisa que posso medir.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
E pra você que se achava livre, que a sociedade é democrática, um tapa na cara, por Adorno.
A industria cultural de hoje fundou a função civilizatória da democracia da frontier e da livre iniciativa, que de resto nunca manifestou uma sensibilidade muito refinada para com as diferenças espirituais. Todos são livres para dançar e se divertir, como, desde a neutralização histórica da religião, são livres para ingressar em uma das inumeráveis seitas. A liberdade na escolha das ideologias, contudo, que sempre reflete a pressão econômica, revela-se em todos os setores como liberdade do sempre igual. O modo como uma moça aceita e executa o seu date obrigatório, o tom da voz ao telefone e na situação mais familiar, a escolha das palavras na conversação, e toda a vida íntima ordenada segundo os conceitos da psicanálise vulgarizada, documenta a tentativa de fazer de si um aparelho adaptado ao sucesso, correspondendo, até nos movimentos instintivos, ao modelo oferecido pela industria cultural. As reações mais secretas dos homens são assim tão perfeitamente reificadas ante seus próprios olhos que a ideia do que lhes é especifico e peculiar apenas sobrevive sob a forma mais abstrata: personality não significa praticamente - para eles - outra coisa senão dentes brancos e liberdade de suor e de emoções. É um triunfo da propaganda na indústria cultural, a assimilação neurótica dos consumidores às mercadorias culturais, de sentido revelado. (Adorno in: A industria cultural, p. 203-204, 1982)
Esta citação reflete exatamente a sensação que tive ao assistir "The Zero Theorem" de Terry Gilliam.
O mundo publicitado.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
And that music is so powerful that it's quite beyond my control
And ah... when i'm in the grips of it i don't feel pleasure and
I don't feel pain, either physically or emotionally.
Do you understand what i'm talking about?
Have you ever felt like that?
When you just couldn't feel anything and you didn't want to either.
You know? like that? do you understand what i'm saying sir?
And ah... when i'm in the grips of it i don't feel pleasure and
I don't feel pain, either physically or emotionally.
Do you understand what i'm talking about?
Have you ever felt like that?
When you just couldn't feel anything and you didn't want to either.
You know? like that? do you understand what i'm saying sir?
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Em um momento de descrição
Na parede há um buraco branco, o espelho. É uma ratoeira. Sei que vou lá cair. Já está. A coisa cinzenta acaba de surgir no espelho. Aproximo-me e olho para ela; já não posso desviar-me.
É o reflexo da minha cara. Muitas vezes, nestes dias, perdidos, fico a contemplá-lo. Não percebo nada desta cara. As dos outros têm um sentido. A minha, não. Nem posso decidir se é bonita ou feia. Acho que é feia, porque mo disseram. Mas não é propriedade que me salte à vista. A bem dizer, até me surpreende' que se lhe possam atribuir qualidades desse género, como se se chamasse bonito ou feio a um bocado de terra ou a um bloco de rocha.
Há, todavia, uma coisa cuja vista dá prazer; por cima das regiões moles das faces, acima da testa: é esta bela labareda vermelha que me doura o crânio, são os meus cabelos. Isto sim, é agradável de se ver. É, pelo menos, uma cor nítida: estou contente por ser ruivo. Ali está ela, no espelho, salta aos olhos, irradia fogo. Muita sorte tenho eu: se a minha testa suportasse uma dessas cabeleiras sem brilho que não chegam a decidir-se entre castanho e louro, a minha expressão perder-se-ia no vago, dar-me-ia vertigens. O meu olhar desce lentamente, com enfado, por esta testa, por estas faces: não encontra nada de firme, afoga-se. Evidentemente, aquilo é um nariz, aquilo são uns olhos, aquilo uma boca, mas nada disso tem sentido, nem sequer expressão humana. (A Náusea - Sartre)
terça-feira, 8 de abril de 2014
2014 e abril mês do meu nascimento
Não sei mais do que eu preciso, do que eu quero, tô num nervosismo fora de controle, com vontade de sair pela primeira porta que aparecer.
2014 que esperava começar com muita lucidez parece estar se transformando em um inferno astral pra mim.
É muita ansiedade, medo e nervosismo junto, misturado em uma pessoa só.
Por favor pare.
Mas ao mesmo tempo sei que isso vai passar e eu vou ler isso com um alívio enorme.
Só espero não morrer antes de sentir esse alívio.
Quero voltar para a vida sem preocupações.
2014 que esperava começar com muita lucidez parece estar se transformando em um inferno astral pra mim.
É muita ansiedade, medo e nervosismo junto, misturado em uma pessoa só.
Por favor pare.
Mas ao mesmo tempo sei que isso vai passar e eu vou ler isso com um alívio enorme.
Só espero não morrer antes de sentir esse alívio.
Quero voltar para a vida sem preocupações.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Estou mundo
De tempos em tempos é bom voltar para esse blog preenchido de memórias, só assim pra lembrar de algumas coisas e suspirar com tanta coisa estranha dessa vida.
Mas hoje por enquanto só quero guardar aqui momento bons, momentos que me façam bem e que me faça crescer como ser humano.
Quero sentir o mundo em sua forma completa, com luz e com sabedoria, com amor e compartilhamentos. Sentir-me inteira sem meus medos me rodeando. Sentir-me bem como sou e como serei no futuro.
Daqui pra frente quero só crescer e crescer até tornar a forma deformável.
Mas hoje por enquanto só quero guardar aqui momento bons, momentos que me façam bem e que me faça crescer como ser humano.
Quero sentir o mundo em sua forma completa, com luz e com sabedoria, com amor e compartilhamentos. Sentir-me inteira sem meus medos me rodeando. Sentir-me bem como sou e como serei no futuro.
Daqui pra frente quero só crescer e crescer até tornar a forma deformável.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
eus
Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu ’screvo.
Ricardo Reis vulgo Fernando Pessoa.
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu ’screvo.
Ricardo Reis vulgo Fernando Pessoa.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Viver com medo é a pior bosta
Não aguento mais fingir segurança, em alguns momentos me parece que vou despedaçar em pedaços minúsculos.
Assinar:
Postagens (Atom)