quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Existência

Minha existência nunca é algo que eu possa aprender como um objeto concluído, mas sempre uma questão de possibilidades novas, algo sempre problemático. E isso equivale a dizer que o ser humano é constituído pela história, ou pelo tempo. O tempo não é um meio no qual nos movimentamos, como uma garrafa poderia se movimentar em um rio; é a estrutura mesma da própria vida humana, algo de que sou feito, antes de ser alguma coisa que posso medir.