sábado, 7 de setembro de 2013

Noche -Dia

Cada trazo y cada camino que terminamos recorriendo despiden ecos de algo distinto que se quedan grabados como serpientes en arena, silenciosas y a su vez van dejando huellas, huellas que permanecen grabadas en cemento, grabadas en la memoria sigilosas para aparecer en los momentos mas inesperados: un cuento, un corazon, un cerebro, una materia prima para crear algo nuevo. que finalmente despues de cierto tiempo sera abandonado, olvidado, sepultado abajo de los nuevos palacios que vienen y desbancan los suelos viejos que existian ahi antes que ellos y estos asu vez desbancan a los demas y formando olas y desfiguros, se vuelven muy dificiles de arreglar.
Algo mas que es dificil es encontrar los pasados que queremos componer. tanta pintura sobre la fachada desgastada impide y modifica la respiracion del alma, esa bestia sagrada que cambia para siempre y muy rara vez dormita.
Nada nos garantiza que tendremos lo que tenemos, nada nos garantiza una vida segura, tampoco sabemos si tendremos pensamientos que lleven a una espiritualidad iluminada, nada nos garantiza la paz. pienso en que no somos dueños de lo que ya logramos. nada nos garantiza que seguiremos siendo los mismos pero siempre tendremos las huellas, esas huellas para recordarnos de donde y porque vinimos hasta aqui.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A MULHER? É muito simples, dizem os amadores de fórmulas simples: é uma matriz, um ovário; é uma fêmea, e esta palavra basta para defini-la. Na boca do homem o epíteto "fêmea" soa como um insulto; no entanto, êle não se envergonha de sua animalidade, sente-se, ao contrário, orgulhoso se dele dizem: "É um macho!" O termo "fêmea" é pejorativo, não porque enraíze a mulher na Natureza, mas porque a confina no seu sexo. E se esse sexo parece ao homem desprezível e inimigo, mesmo nos bichos inocentes, é evidentemente por causa da inquieta hostilidade que a mulher suscita no homem; entretanto, êle quer encontrar na biologia uma justificação desse sentimento. A palavra fêmea sugere-lhe uma chusma de imagens: um enorme óvulo redondo abocanha e castra o ágil espermatozóide; monstruosa e empanturrada, a rainha das térmitas reina sobre os machos escravizados; a fêmea do louva-a-deus e a aranha, fartas de amor, matam o parceiro e o devoram; a cadela no cio erra pelas vielas, deixando atrás uma esteira de odores perversos; a macaca exibe-se impudentemente e se recusa com faceirice hipócrita; as mais soberbas feras, a leoa, a pantera, deitam-se servilmente para a imperial posse do macho. Inerte, impaciente, matreira, insensível, lúbrica, feroz, humilhada, o homem projeta na mulher todas as fêmeas ao mesmo tempo. E o fato é que ela é uma fêmea.